18 de fevereiro de 2015

Old books...


Há livros que se tornam especiais só pela sua capa ou pela sua antiguidade!!
Na passada semana, trouxe este, da feira da ladra, exactamente porque me apaixonei pela sua capa.

At the Hollies - A story for the young (E.T. Stephenson) Uma adorável edição de 1894.

Nada sei sobre este autor e esta obra, mas vou investigar. 


9 de fevereiro de 2015

"Tesouros..."

Coincidência ou não, em Florença vivia próximo de uma praça onde, mensalmente, se realizava um mercado de velharias e antiguidades. Em Sintra, a nossa casa localiza-se muito próximo do local onde, quinzenalmente, se realiza o "Mercado Brocante". 


E assim, não podemos evitar um passeio pelo mercado, procurando novos "tesouros"...
Estes foram os que adquiri no passado sábado.






6 de fevereiro de 2015

Esta semana...

Esta, foi uma semana para organizar ideias, partilhar outras ideias, viajar  no tempo...
Mas, foi principalmente, uma semana repleta de imaginação, resultado do reencontro com uma velha amiga de infância. Comecei a reler o livro "Anne dos Cabelos Ruivos". Pode parecer estranho esta viagem à infância, mas um clássico como este, não tem idade. Foi uma boa companhia durante a semana e motivo de muita gargalhada. E falarei mais tarde, aqui, desta minha nova (re)leitura, e de como esta personagem foi importante.



E foi uma semana, para novas e velhas receitas. Não só experiências culinárias, como experiências fotográficas. Os Five photography andam a explorar um tipo de fotografia que sempre gostaram, mas sobre a qual querem aprender muito mais...





Bom fim-de-semana!!

"Monte Velhinho do Algareme..."

Depois de ver as imagens que captei, na minha viagem no tempo, e de falar um pouco da minha visita ao Monte do Algareme, um dos antigos moradores inspirou-se e dedicou ao nosso Monte, as palavras que se seguem...


"O Monte que todos amámos,
Foi luz de todos nós.

Todos te viramos as costas,

Filhos , pais, tios , primos e avós.

Sentistes abandonado, 
Choraste por quem partiu.
Pediste para não cair,
Gritaste! Mas ninguém ouviu.

Deste-nos a todos muito amor,
Muitas alegrias e emoções.
Tu um dia irás desaparecer,
Mas ficarão as recordações."
(José Carlos Ramos)

5 de fevereiro de 2015

Dolorosa viagem no tempo...



Quero falar-vos de uma viagem no tempo, bastante dolorosa, que fiz o mês passado, e nem sei bem como começar...

Sempre ouvi dizer, acho que em filmes, qua não devemos voltar  a locais onde fomos muito felizes. Mas eu não percebia o porque desta frase feita. Pensava, por exemplo, no caso de Florença. Cidade onde vivi durante 4 anos, onde tive bons e maus momentos, mas onde eu considero que fui muito Feliz e onde adoro regressar, a última vez foi em Dezembro do último ano. Claro que consigo perceber e vivenciar Florença de outra forma, mas gosto dessa mesma sensação. E era por isso que não percebia a frase escrita acima.
Mas, esta frase começou  a fazer sentido, quando no passado mês de Janeiro regressei a um local muito importante da minha infância, um local onde fui muito feliz e do qual só guardo boas memórias. Mas, desta vez, regressar lá, passados muitos, muitos anos, foi uma dolorosa viagem no tempo ...

Passei todos os verões da minha infância, no monte onde viviam os meus avós. O Monte do Algareme. Um monte enorme, onde, no passado, viveram muitas famílias. No Monte do Algareme, aprendi a gostar do contacto com a natureza, apanhei rãs e insectos, mergulhei em ribeiras e canais de rega. Aprendi o que é viver sem luz e sem água. Admirei o mais estrelado dos céus e vi o Sol nascer. Procurei tesouros. Passei horas no baloiço que tínhamos  numa árvore, situada mesmo em frente de casa. Corri e saltei pela rua do Monte, na companhia de primos e de uma amiga (isto quando o casal de gansos não se apoderavam de toda a rua, num percurso incansável, e ai o espaço era mesmo só deles...).
Só o recordar destes momentos, desta vida tão simples, faz-me sorrir e viajar para aquele tempo maravilhoso. Tempo em que tudo estava bem, em que os dias eram enormes e todos os momentos aproveitados com brincadeiras e gargalhadas.

Com a morte dos meus avós e de outros familiares, associado a variadíssimos outros motivos, acabámos por perder a vontade de regressar ao monte...
Mas a minha família não foi a única, como referi, era um monte enorme. E, com o tempo, todos os moradores o foram abandonando. E já se sabe o que acontece a casas abandonadas. Inevitavelmente, o tempo degrada e a natureza acaba por apoderar-se do espaço...


Foi com este conhecimento e com alguma descrição do estado do monte (por parte de uma prima que, no ano passado, lá tinha estado), que num frio e chuvoso fim-de-semana de Janeiro, resolvi regressar, ou melhor, resolvi fazer uma visita de despedida ao, pouco que resta do, Monte do Algareme.
Eu tinha uma noção do estado em que poderia estar, mas, pensar como pode estar e ver a realidade é bem diferente. E foi de forma muito emocionada que voltei a entrar naquelas casas, que agora não são mais do que paredes destruídas, telhados caídos...Casas em ruínas, abandonadas pelas pessoas e pelo tempo. 

Casas e divisões, que no passado me pareciam enormes e que, agora, me pareciam bem menores... Apesar de destruídas pelo tempo, consegui revê-las como eram no passado, como estavam arrumadas, onde estava cada objeto. Consegui sentir os cheiros e a luz de outro tempo...Viajei no tempo, viajei para os dias simples e despreocupados da infância, mas contrariamente a esse tempo, senti-me infeliz! Infeliz, porque todos nós, os que lá viveram ou passaram parte da sua vida, permitimos que  o tempo apenas nos deixasse memórias.



O regressar à infância não se limitou aos momentos em que entrei em casa. Esse regresso começou durante a viagem até lá chegar. Começou como sempre, naqueles dias em que íamos de férias para o Monte, com  a espectativa de dias de pura  alegria, brincadeiras e liberdade.

Quando entrei no carro, naquele dia,  voltei  a ter 5 ou 6 anos... E quando cheguei a um momento, em concreto, do percurso, aqueles eram os mesmos campos, com as mesmas culturas e os seus canais de rega, aquelas eram as mesmas árvores e as mesmas aves a cantar. Aquela era  a enorme poça de água, junto à estação dos comboios, que o carro tinha de atravessar, provocando o mesmo som da água a saltar. 


Naquele dia, éramos quatro dentro do carro, mas tenho  a certeza que  a viagem não foi igual para todos. Para o Filipe e os pais, foi apenas o constatar que o Monte do Algareme é um monte abandonado e em ruínas...Mas para mim, foi muito mais. Foi recordar todas as boas memórias. Foi recordar tudo o que vivi e aprendi nos dias felizes que ali passei. Foi recordar, com imensa saudade, os meus avós. E foi, acima de tudo, dizer adeus ao que resta de um tempo em que havia tempo para tudo!!


Agenda 2015, finalmente...


Ontem foi o calendário, hoje a agenda de 2015...

Normalmente consigo escolher, bem antes do Natal, a agenda que vou querer para o próximo ano. Ou então, sou surpreendida no Natal, como aconteceu no ano passado.

Este ano, nem um coisa nem outra. Fui procurando, folheando, mas não tinha encontrado, ainda, nenhuma que eu considerasse  a minha agenda para este ano. A semana passada, estava a espreitar a página do facebook de "My Little Notebook" e, finalmente, encontrei a minha agenda!

Já conheço o trabalho desta dupla há algum tempo e gosto muito do projecto!!
Descobri-o na "Feira das Almas", acho que muito no início, com uma pequena, mas muito tentadora, colecção de cadernos e blocos. Na altura adquiri um pequeno bloco, o que está na fotografia. Encantei-me pela aguarela  da capa, em particular, porque tinha acabado de receber uma máquina polaroide igual. E este, passou  a ser o bloco para anotar os projectos fotográficos.

Agora,  a minha agenda chegou e é perfeita. Simples, excelente para organizar os dias e tirar muitas notas. E, além disso, tem lindos desenhos a separar cada mês.



(vou aqui colocar fotos  a cada novo mês) :-)

4 de fevereiro de 2015

Calendários 2015...

Ando mesmo atrasada, já em Fevereiro, e só agora falo dos calendários deste ano...

No Natal, eu e o Filipe (em modo Five photography) oferecemos, a amigos e familiares, calendários  personalizados, completamente idealizados e produzidos por nós, utilizando as fotografias que fomos captando em 2014. Aqui, podem ver exemplos desses calendários.
Na altura, ainda pensei que deveríamos personalizar um para nós, com fotos dos "famous five", mas, como já tinhamos um lindo calendário "Feliz é quem Diz", achei que não era necessário.


Mas, na semana passada, recebi esta agradável surpresa (da parte do Filipe), um novo calendário da Artifact Uprising, também ele personalizado com as nossas fotografias. Gosto imenso dos calendários que oferecemos no Natal passado, mas, já andamos a idealizar os do próximo ano!! :-)





3 de fevereiro de 2015

Antiguidades, ideias e reutilizar...

Quem me conhece, e quem me acompanha por aqui ou acompanhava no ‘Laboratório com Vista’, sabe que adoro uma boa feira de antiguidades. Pois tenho um fascínio por objetos de outro tempo. E não sou a única,  o Filipe partilha, igualmente, essa paixão.

E foi exatamente por esse motivo que, há algum tempo, nos ofereceram uma antiga caixa expositora de linhas, daquelas que se encontravam nas antigas retrosarias.


Adorámos a oferta e na altura colocámo-la na cozinha, com especiarias. Mas, acabou por ser apenas expositora. Era muito bonita, mas pouco funcional.

Com as mudanças de casa e com a ida para Florença, a nossa caixa ficou esquecida num sótão...

Quando me lembrei dela, pensei em colocar as nossas fotografias instantâneas, as que tirámos e colecionámos em Florença.



Mas, no Natal, recebemos como prenda uma máquina de café, de cápsulas, daquela marca que todos conhecem e que o Sr. Clooney gosta muito.  E então, o Filipe lembrou-se que poderíamos arrumar as cápsulas na nossa caixa de linhas. Na altura pensámos que não seria possível, pois as cápsulas tem maior espessura que um carrinho de linhas.


Recentemente, fomos até ao sótão recolher alguns dos nossos objectos e lá veio a caixa das linhas.
Estava preparada para colocar as fotografias instantâneas, mas o Filipe insistiu na ideia das cápsulas.

E eis que a ideia resulta na perfeição!! Parece que foi feito à medida!


Igualmente coloridas, como os carrinhos de linha, as cápsulas em exposição, dão um colorido à nossa cozinha.

E acho que há alguém que anda a beber muito mais café, só para testar a eficácia da sua ideia.



Vistas Antigas...